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Belém, Norte/PA, Brazil
Ex-oficial do Exército Brasileiro; Graduado em Engenharia Elétrica/Eletrônica; Especialista (MBA-Latus Sensus) em Gestão da Segurança Empresarial. Atual Cordenador e Professor do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão da Segurança Privada das Faculdades de Integradas Ipiranga; Professsor do ITAM para o curso de Técnico em Segurança do Trabalho; Professor do INABRA para o curso Técnico em Eletrotécnica; Consultor Independente em Segurança Privada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ataque à Sony pode revelar dados pessoais de 70 milhões de jogadores

Nomes, moradas, e-mails, detalhes dos cartões de crédito, palavras-chave. Estes são alguns dos dados pessoais que a Sony pensa terem sido obtidos por “uma pessoa não autorizada” naquele que foi um ataque informático à PlayStation Network/Qriocity, onde estão registados mais de 70 milhões de jogadores.
A tecnológica japonesa está a investigar os pormenores através de uma firma de segurança privada, mas avisa já que, além dos dados pessoais como a morada, o número do cartão de crédito (excluindo o código de segurança) e a data de validade do mesmo poderão ter sido adquiridos.
Por essa razão, a empresa está a dizer aos seus utilizadores que poderão ser alvos de potenciais golpes. “A Sony não vai contactar ninguém de nenhuma forma, incluindo por e-mail, ao pedir o número do cartão de crédito, da
Segurança Social, de identificação fiscal ou outra informação identificável pessoalmente”, refere em comunicado.
A Sony avisou ontem os seus utilizadores de que os seus dados poderiam estar comprometidos, sendo que o acesso à rede já estava suspensa desde quarta-feira. Essa razão levou a alguma crítica visível no blogue da PlayStation, onde alguns comentadores salientam que deveriam ter sido avisados há mais tempo.
Através de uma declaração, a empresa explica que “há uma diferença entre o momento em que se identificou uma interferência e o momento em que se percebeu que os dados dos consumidores estavam comprometidos”.
Mas ainda ontem a empresa apresentou o S1 e o S2, os aparelhos para o mercado de tablets (na foto), sem ter mencionado o ataque. Apenas mais tarde isso veio a acontecer, já que nem mesmo na conferência de imprensa com os jornalistas este problema tinha sido salientado.

Palavras-chave poderão ser experimentadas pelo “hacker” noutros sites
O consultor tecnológico da empresa de segurança Sophos, Graham Cluley, referiu à “BBC News” que este roubo é “um dos grandes” e que, devido ao facto de a Play Station estar em muitas casas em todo o mundo, “o impacto pode vir a ser muito maior do que um típico ataque informático”.
“Algumas pessoas usam as mesmas palavras-chave noutras páginas. Se eu fosse um ‘hacker’, neste momento estaria a tentar os endereços de e-mail e a tentar essas palavras-chave”, avisou.
A PlayStation Network ainda está indisponível para os utilizadores, sendo que não se sabe quando será restaurado o serviço. Quando isso acontecer, os jogadores deverão alterar a sua palavra chave, avisa a empresa.
Na bolsa, a empresa esteve a cair 2,03% e fixou-se nos 2.366 ienes, embora tivesse chegado a cair mais de 3,5%.

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