QUEM SOU EU

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Belém, Norte/PA, Brazil
Ex-oficial do Exército Brasileiro; Graduado em Engenharia Elétrica/Eletrônica; Especialista (MBA-Latus Sensus) em Gestão da Segurança Empresarial. Atual Cordenador e Professor do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão da Segurança Privada das Faculdades de Integradas Ipiranga; Professsor do ITAM para o curso de Técnico em Segurança do Trabalho; Professor do INABRA para o curso Técnico em Eletrotécnica; Consultor Independente em Segurança Privada.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Curso de Extensão em Técnicas Operacionais

Dias 10, 12 e 14 de Maio de 2011.
  • Fundamentos da segurança
  • Primeiros atendimentos pré-hospitalares
  • Plano de abandonmo de área
  • Noções de gerenciamento a ameaça de bomba
  • Resgate em local de difícil acesso e ambiente confinado
  • Noções de sobrevivência na selva
Valor do Investimento R$ 250,00
Pagamento à vista (em dinheiro) desconto de R$ 50,00 - Investimento = R$ 200,00.
Para informações ligue para 91-82870263 ou 87330560, ou envie um e-mail para segurancaprivadafaz@gmail.com

Feira no Rio exibe armas não letais como alternativa na luta contra crime

No Rio de Janeiro, uma feira mostra as novidades na área de segurança pública.
Na maior feira de defesa e segurança da América Latina, em meio a tanques de guerra, armamentos de última geração usados pelas forças especiais dos governos, armas não letais ganham destaque.
“Desde que a tropa ou quem vai empregá-lo saiba o que está fazendo, ele é extremamente eficiente. Imobiliza quem tem que ser imobilizado”, afirma Carlos Pierantoni, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Defesa.
As soluções para diminuir o uso de armas de fogo também estão cada vez mais criativas. A bala de uma pistola 10 milímetros é de borracha. A novidade é que o tiro pode ser dado a curta distância e não entra no corpo.
Outra arma foi desenvolvida a pedido da ONU, que empregou a munição na missão de paz no Timor Leste, na Ásia. “É uma bolsa de borracha, com um PO especial encapsulado dentro dessa bolsa. E quando impacta o corpo, ela expande e não penetra. Atua com poder de parada sem colocar em risco a integridade da pessoa”, explica Antônio Carlos Magalhães, diretor da empresa.
A bomba de gás lacrimogêneo passou a se chamar granada bailarina. Sabe por quê? Quando jogada no chão, faz movimentos aleatórios que impedem, por exemplo, que em um tumulto alguém a arremesse de volta contra a polícia.
O spray de pimenta, por exemplo, que começou a ser usado nos Estados Unidos na década de 1990 ganhou uma versão mais segura, 100% nacional. Antes ele existia apenas em aerossol. Quem estava perto do alvo também sentia os efeitos: ardência nos olhos e sensação de queimação na pele. Agora o jato de pimenta é direcionado, porque sai em forma de espuma ou gel.
Que tal um spray que lança uma espuma que gruda no rosto, dificulta a visão e gera um desconforto? Se, mesmo assim, o baderneiro ou criminoso fugir, ele poderá ser localizado pelo cheiro.
“Se ele entrar no metro ou em um ônibus, em qualquer lugar que ele vai se misturar na multidão, todo mundo sai de perto dele. O cheiro eu muito ruim, muito forte. É um odor repugnante à base de cebola”, destaca o presidente de empresa Agnaldo Coutinho.
O cidadão comum não pode comprar nem usar nenhum desses equipamentos, de acordo com um decreto federal. “Só quem pode usar são as forcas de segurança e agora recentemente as empresas e segurança privada para poder usar em agências, escolas e outras lugares onde haja pessoas”, diz o presidente de empresa Agnaldo Coutinho.

Fonte: G1 13/04/11

Descontrole na fiscalização das armas e munição é tema de CPI

Rio - O descontrole de  armas, munições e explosivos não ocorre por acaso, a começar pelo Estatuto do Desarmamento, uma lei federal que não é cumprida devidamente. Essa é a convicção do ex-deputado federal Raul Jungmann, que integrou a CPI das Armas do Congresso Nacional, entre 2005 e 2006, e prestou depoimento nesta tarde de segunda-feira, à CPI das Armas da Alerj.  Essa realidade tem permitido, por exemplo, segundo Jungmann, o cadastramento de membros do crime organizado como colecionadores ou sócios de clubes de tiros.
Entre as evidências de descontrole, o presidente da CPI da Alerj, deputado Marcelo Freixo,  citou o descontrole sobre a quantidade de armas em poder de empresas privadas de segurança. “Não podemos ficar na inércia em função das questões relacionadas ao tráfico de armas via fronteiras. Há muito dever de casa a ser feito dentro do estado no que se refere à fiscalização das armas em poder privado ou público. Há verdadeiras manchas cinzentas, especialmente no que se refere a empresas de segurança privada, em relação às quais não temos a mínima informação”, explicou Freixo.
“Hoje o controle que deveria ser exercido pelo poder público está em poder somente das empresas fornecedoras de armas, munições e explosivos”, alerta o presidente da CPI estadual. Freixo referiu-se, por exemplo, ao fato de as fábricas não providenciarem atualmente, como exige a lei, a devida marcação da munição capaz de possibilitar o seu posterior rastreamento.
Durante a audiência, Jungmann referiu-se, como exemplo de grave problema de descontrole, aos cadastros de armas sob o encargo da Polícia Federal, Sindarm, e do Exército, Sigma: “Esses cadastros não se falam”. O ex-deputado defendeu, inclusive, tirar do Exército o controle de armas, pelo fato de a força armada não ter poder de polícia. Ele propõe que se concentre toda a responsabilidade pela fiscalização na Polícia Federal.
Segundo Jungmann, o descontrole se dá em muitos setores.  Ele apontou, por exemplo, a precariedade da inspeção de portos, aeroportos e fronteiras terrestres. “Eles não são dotados de sistemas minimamente eficazes de fiscalização”, disse, citando o caso de equipamentos, adquiridos pelo governo federal, ao custo de R$ 65 milhões, para escaneamento de contêineres. Tais aparelhos sequer foram utilizados, pelo contrário, hoje estão sucateados. Além disso, segundo ele, nem a metade dos aeroportos possui aparelhos de raio X.
Para Freixo,  o depoimento de Jungmann, por sua experiência na CPI nacional, teve caráter pedagógico e descortinou os bastidores do tráfico de armas. “O nosso desafio aqui é identificar a lógica sistêmica do comércio legal e ilegal de armas. É algo muito complexo, pois de modo diferente do que ocorre no varejo das drogas, onde as mercadorias já nascem ilegais, no tráfico de armas, o produto nasce legal para só depois se tornar objeto do crime”, concluiu o presidente da CPI das Armas do Rio.

Fonte: O DIA ON LINE

Varredura busca escutas telefônicas na Alerj

POR MARCO ANTONIO CANOSA

Rio - Uma empresa de segurança privada começou um trabalho de varredura nos 70 gabinetes e outras dependências da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), na noite de terça-feira. O objetivo é descobrir escutas telefônicas.
É a primeira vez que esse tipo de busca é feita na história da Casa e foi pedida pelos deputados, após a descoberta, em fevereiro, de uma escuta no gabinete do deputado Xandrinho (PV), durante reforma.
Segundo a assessoria de Comunicação da Alerj, o trabalho começou às 22h e durou toda a madrugada. Foram vistoriados 33 gabinetes. Os trabalhos continuam na noite destas quarta e quinta feiras, também serão no Palácio Tirandentes e na Ouvidoria, que funciona em um prédio na Rua da Alfândega.

PF multa bancos no estado por descumprimento de normas

A Polícia Federal, por meio da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada, resolveu aplicar multas a instituições financeiras na região Norte de Mato Grosso por descumprirem normas básicas de segurança. A reunião da comissão foi em 30 de março e as multas publicadas hoje, no Diário Oficial da União.
A agência mais penalizada foi do HSBC Bamerindus de Sorriso, que recebeu 60 mil UFIR (Unidade Fiscal de Referência). A UFIR foi extinta em outubro de 2000 e sua última atualização fixou o valor de R$ 1,06, o que totaliza as três multas (de 20 mil UFIR cada) em R$ 63,6 mil.
Uma das multas ao banco é por dispor de vigilantes no estabelecimento financeiro em número insuficiente ao mínimo necessário, conforme previsto no plano de segurança aprovado. Outra é por apresentar o plano de segurança após o vencimento do plano anterior e, a terceira, por apresentar plano de segurança fora do prazo regulamentar para o posto bancário na Prefeitura de Sorriso.
A Caixa Econômica Federal de Sinop recebeu duas multas de 10 mil UFIR cada, por apresentar plano de segurança fora do prazo regulamentar, mas ainda dentro da validade do plano anterior. Uma multa de 10 mil UFIR foi aplicada ao Banco do Brasil de Sinop por dispor de um sistema de alarme que não atende aos critérios de rapidez e segurança.
O HSBC Bamerindus de Sinop teve multa de 20 mil UFIR por apresentar o plano de segurança após o vencimento do plano anterior. Os bancos ainda podem recorrer.


Nevoeiro trava assaltantes

É a mais recente inovação da empresa de segurança privada Prosegur para 'armadilhar' as lojas portuguesas: nevoeiro para escapar, sem prejuízo, aos 'amigos do alheio'. O ActiFog, explica a Prosegur, consiste numa névoa densa que é projetada mal é detetada a presença de presumíveis assaltantes. A promessa é de total blackout provocado por uma mistura de água e glicol (inofensivo, portanto), que impe os meliantes de ver um palmo à frente do nariz. Com sorte, a polícia ainda irá a tempo de prender os assaltantes que, às apalpadelas, não derem com a porta para a fuga.

Parceria segurança pública e privada

Por Wilson Santoro*

Mais um exemplo de descaso das autoridades constituídas. No mesmo dia em que a Prefeitura de São Paulo, derruba uma das guaritas de segurança em uma das entradas do Residencial Parque dos Príncipes, a Polícia Militar registra dois assaltos a moradores do bairro. Um deles, com direito a cenas cinematográficas, com reféns, helicópteros, ROTA, deposição de armas, rendição dos malfeitores, câmeras de TV e tudo o que tem direito o noticiário policial.
Graças a Deus, nos dois casos não houve vítimas e os bandidos foram presos em virtude da parceria entre a vigilância privada e a segurança pública. Obviamente tudo isso poderia ter sido evitado, não fosse a posição arbitrária da Prefeitura paulistana, que mesmo sendo advertida que a guarita estava em área particular, e, evidentemente, não em espaço público, determinou a demolição.
O dever da segurança é do Estado, como garante a Constituição, mas com os altos índices de criminalidade registrados no País, a sensação de insegurança tem feito com que a população recorra à contratação de empresas especializadas em proteção. O trabalho conjunto entre a segurança privada e a pública, como acontece no Residencial Parque dos Príncipes, bairro da zona Oeste de SP, tem se mostrado eficaz para inibir a violência urbana. Em nosso caso, as guaritas de segurança monitoradas por vigilantes contratados dão apoio os moradores, sendo um ponto de socorro quando é necessário. Nelas, os vigilantes atendem as ocorrências internas e se comunicam com a Polícia Militar em situações como a desses assaltos. Tendo percebido um carro suspeito nas vizinhanças, nossos contratados entraram em contato com a PM e aí começou a ação policial.
Segundo levantamento feito pela Polícia Federal, no País há 450 mil vigilantes particulares. O número ultrapassa o contingente de policiais militares que é de 350 mil. Só a Grande São Paulo conta com 1.918 seguranças de rua. A sensação de insegurança, que atinge 9 entre 10 brasileiros de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tem levado estabelecimentos comerciais, residenciais, bancos, empresas a contratarem empresas de segurança privada, área que cresce 14% ao ano.
Recentemente, surgiu uma polêmica sobre o assunto. Enquanto o Delegado Geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima defende que apenas o poder público não consegue resolver os problemas de segurança e, para isso cobra participação mais efetiva dos vigias de rua para conter assaltos a residências. O secretário da Segurança Pública de SP Antônio Ferreira Pinto não crê na parceria entre segurança pública e privada, alegando que esses profissionais não estão preparados.
Ninguém, em sã consciência, pode generalizar, negando a importância e a eficiência da segurança privada. O enorme contingente de vigilantes privados, perto de meio milhão, os gigantescos recursos financeiros e tecnológicos empregados, o treinamento nos transportes de valores, na escolta armada, na segurança pessoal e na vigilância privada não podem ser simplesmente negados, isto é negar a realidade que se mete pelos olhos adentro. A ausência da segurança privada pode agravar ainda mais a violência na sociedade. Mas a aproximação desta com a Polícia se torna extremamente útil para combater a criminalidade.
O papel dos vigilantes é realizar a segurança preventiva, ou seja, localizar pessoas com atitudes suspeitas e escoltar os moradores. Nos casos de assalto e roubo, são eles que reúnem o maior número de informações e acionam a polícia. A participação de todos é fundamental para diminuir a violência.
A segurança privada e as guaritas de proteção, mais o desempenho dos policiais, até o momento, têm gerado efeitos positivos. O Parque dos Príncipes é uma área atípica: é parecida com um condomínio, mas na realidade é um residencial aberto, por isso torna-se um local vulnerável. Mesmo assim, até a ação nefasta da Prefeitura, ocorrência de roubos e furtos era baixa, com índices parecidos aos condomínios fechados de Barueri e Santana do Parnaíba, por conta da vigilância preventiva.
É lógico que o dever da segurança pública é do Estado e só ele tem o poder de prisão. Mas a vigilância constante nas guaritas, a ronda, o patrulhamento preventivo são necessários para em casos de ocorrência avisar a polícia. Os vigilantes são essenciais para levantar dados sobre a criminalidade do local. Eles atuam como aliados na luta contra a violência e quem ganha com essa união é a população.
Por essa razão defendemos a manutenção de nossas guaritas de segurança e esperamos o bom senso das autoridades constituídas para que restituam nosso direito e o bem, que foi destruído pela Prefeitura. Nossas guaritas não impedem a passagem pública, nem o acesso nas vias públicas, muito ao contrário, ainda prestam serviços relevantes em prol da comunidade.

Wilson Santoro é morador do Residencial Parque dos Príncipes (Butantã, São Paulo) e ocupa o cargo de vice-presidente da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP) (www.parquedosprincipes.com.br). E-mail: linkparquedosprincipes@linkportal.com.br.

Buenos Aires terá segurança privada como polícia

Por causa de uma crise na segurança pública envolvendo os governos de Cristina Kirchner e da cidade de Buenos Aires, o prefeito da capital, Mauricio Macri, anunciou nesta segunda-feira que vai contratar seguranças privados para atuar como polícia. Eles ficarão responsáveis por custodiar prédios públicos, hospitais e escolas. A medida anunciada por Macri, presidenciável e principal opositor de Cristina, é uma resposta ao anúncio feito pela Casa Rosada, na semana passada, de retirar a Polícia Federal (controlada pelo governo Kirchner) da função de vigiar dos 114 prédios públicos de Buenos Aires, assim como escolas, parques e hospitais. O argumento é que esse efetivo será usado, a partir de agora, na segurança das ruas. 



Copa 2014 deve gerar 50 mil empregos diretos para vigilantes


Fonte: Da Redação (GH)

Pelo menos 50 mil profissionais da segurança privada devem ser escalados para o esquema de segurança da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014. De acordo com o regulamento da FIFA, os estádios das cidades-sedes, onde os jogos acontecerão, precisam ter uma equipe na qual as seguranças pública e privada estejam integradas.
Em cada estádio, aproximadamente três mil vigilantes, devidamente cadastrados na Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas).
De acordo com a Coordenação Geral de Controle da Segurança Privada da PF, será criado um curso específico para capacitar vigilantes, supervisores e gestores que desejarem trabalhar no Mundial - Curso de Extensão em Grandes Eventos, que será oferecido pelas escolas de formação de vigilantes.
“A Polícia Federal tem se articulado com o Comitê Organizador e as entidades do setor para montar um esquema eficiente, aproveitando a mão de obra regularizada junto à PF, para que a segurança no Mundial seja especializada e não improvisada, como ocorreu na África do Sul”, revela o presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), José Adir Loiola.
Vigilantes no Brasil
Atualmente, há um exército de quase dois milhões de vigilantes cadastrados na Polícia Federal. Apenas um quarto deste contingente, no entanto, é absorvido pelo mercado de trabalho. Para a Copa 2014, além dos empregos diretos, estima-se a criação de milhares de empregos indiretos no setor, já que haverá demanda de vigilantes em hotéis, escoltas, transporte de valores, entre outros serviços.