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Belém, Norte/PA, Brazil
Ex-oficial do Exército Brasileiro; Graduado em Engenharia Elétrica/Eletrônica; Especialista (MBA-Latus Sensus) em Gestão da Segurança Empresarial. Atual Cordenador e Professor do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão da Segurança Privada das Faculdades de Integradas Ipiranga; Professsor do ITAM para o curso de Técnico em Segurança do Trabalho; Professor do INABRA para o curso Técnico em Eletrotécnica; Consultor Independente em Segurança Privada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Setor de segurança privada cresce mais de 20% em todo o Vale do Paraíba

O aumento da violência e a insegurança são as principais causas do crescimento do setor de segurança privada no Brasil, que em 2010 movimentou cerca de R$ 15 bilhões.
De acordo com números da Polícia Federal, existem 452 mil vigilantes particulares legalizados trabalhando no país. Desde 2009, o número é superior ao de policiais militares, com efetivo total de 411 mil. Este número também supera o efetivo total das Forças Armadas, que é de 320 mil.
“Junto com o crescimento das empresas de segurança, vem o crescimento do número de vagas na área, e não só para homens. As mulheres estão ocupando um espaço cada vez maior neste mercado, e muitas vezes têm a preferência das empresas na hora da contratação”, diz Paulo Rocha, Gerente Operacional da Engeseg, empresa do Vale do Paraíba que atua na segurança física e eletrônica de condomínios, empresas, shopping centers e escolta particular. Só no Vale do Paraíba, no ano passado foram contratados cerca de 4.000 profissionais. Esse ano, já houve um aumento de 25% . Outro detalhe é o tempo de contratação, no ano passado, se fechava uma contratação em dois ou três dias no máximo, esse ano existe uma demora de 7 dias ou mais. Para o Gerente Operacional da Engeseg, falta mão de obra.
Com o reaquecimento da construção civil e o consequente crescimento do mercado imobiliário, aumentou muito a procura por serviços de segurança não só em termos de mão de obra, como porteiros e vigilantes, mas também por sistemas de segurança eletrônica. A onda de arrastões e invasões em condomínios e shoppings, e a falta de confiança no policiamento público, ajuda a aquecer este mercado, que hoje é um dos maiores e mais lucrativos do país. Os futuros eventos internacionais a serem sediados no Brasil, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016, deverão aumentar ainda mais a busca por segurança patrimonial, eletrônica e serviços para proteção pessoal.
Uma vertente do crescimento no setor é o aumento da segurança clandestina. Profissionais mal preparados, sem porte de arma e sem o treinamento fornecido por uma empresa legalizada, faz do aparente baixo custo nestes serviços clandestinos um grande risco quando o assunto é segurança. “Oferecemos treinamento constante, condições de trabalho de acordo com as estabelecidas pelos Sindicatos da categoria e a garantia de idoneidade e legalidade de nossas atividades, o que torna atraente a escolha pelas vagas abertas todo mês em função de novos contratos.” ressalta Paulo.
O mercado de segurança recruta profissionais para cargos operacionais e administrativos de vários níveis, incluindo cargos de liderança e gerência, o que torna este setor um dos grandes geradores de emprego do país na atualidade.

Fonte: DIÁRIO DE TAUBATÉ

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