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Belém, Norte/PA, Brazil
Ex-oficial do Exército Brasileiro; Graduado em Engenharia Elétrica/Eletrônica; Especialista (MBA-Latus Sensus) em Gestão da Segurança Empresarial. Atual Cordenador e Professor do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão da Segurança Privada das Faculdades de Integradas Ipiranga; Professsor do ITAM para o curso de Técnico em Segurança do Trabalho; Professor do INABRA para o curso Técnico em Eletrotécnica; Consultor Independente em Segurança Privada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Extorsões via telefone: como evitá-las

A extorsão através de telefonemas “falsos” funciona assim:
  1. um bandido/quadrilha faz um levantamento prévio dos dados de uma família: nome dos componentes da família, dados pessoais (principalmente números de telefones comerciais e/ou celulares), características físicas principais e outros dados (onde trabalha, onde estuda, locais que freqüenta etc).Quanto maior for o número de informações que tiverem, maior será sua probabilidade de sucesso no momento de aplicar o golpe.
  2. Em seguida faz contato com um dos membros da família (mais frágil) e informa que está com um dos outros membros seqüestrado e aí usa os dados previamente levantados como forma de dar credibilidade à conversa (engenharia social)
  3. Dependendo da reação de quem está sendo extorquido, poderá variar o tom da conversa: vai de uma conversa “amiga” até a ameaças de extrema violência, sempre com um objetivo: fazer com que a vítima pague um valor pela libertação do “seqüestrado”.
Para o sucesso da operação, é imprescindível aos bandidos manter a vítima em contato permanente e manter o “seqüestrado”, incomunicável.

COMO EVITAR

* Nunca atenda ao telefone dizendo “aqui é fulano que está falando.” Nunca atenda  dizendo “ é da casa do fulano. Sempre pergunte “com quem quer falar?” ou “para que número ligou?”. Até se certificar com quem está falando, não se identifique. Oriente empregados e familiares a também agir assim;

* Se você usa secretária eletrônica, não deixe nome de pessoas da família gravado na mensagem;

* Nunca forneça dados da família (nomes, números de telefones, endereços de escola/trabalho, números de contas etc...) por telefone. É comum o bandido usar o próprio telefone para levantamento de informações, se passando por um prestador de serviço, por exemplo.

* Utilize serviço de identificador de chamadas.

CASO ACONTEÇA, O QUE FAZER?

Caso você venha a receber algum telefonema que mostre característica de extorsão, proceda assim:
* Tente manter-se calmo, procurando dominar a conversa, até mentindo, se a situação exigir. Pode ser que uma informação falsa faça o bandido cair em alguma contradição que o certifique que se trata de um “trote”;

* Se ainda assim não obtiver sucesso, desligue o telefone e procure ajuda de alguém de inteira confiança para auxiliá-lo na condução das negociações. Ganhar tempo é sempre importante em situações deste tipo. Pode até levar o bandido à desistência, além de permitir que você localize o parente “seqüestrado”.

* Não deixe de comunicar o fato à polícia.

Lembre-se: Pagar resgate é sempre a última providência a ser tomada em casos de seqüestros e só deve ser feito quando se esgotarem todas as tentativas de acordo. Portando, não se precipite.

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