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Belém, Norte/PA, Brazil
Ex-oficial do Exército Brasileiro; Graduado em Engenharia Elétrica/Eletrônica; Especialista (MBA-Latus Sensus) em Gestão da Segurança Empresarial. Atual Cordenador e Professor do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão da Segurança Privada das Faculdades de Integradas Ipiranga; Professsor do ITAM para o curso de Técnico em Segurança do Trabalho; Professor do INABRA para o curso Técnico em Eletrotécnica; Consultor Independente em Segurança Privada.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Feira no Rio exibe armas não letais como alternativa na luta contra crime

No Rio de Janeiro, uma feira mostra as novidades na área de segurança pública.
Na maior feira de defesa e segurança da América Latina, em meio a tanques de guerra, armamentos de última geração usados pelas forças especiais dos governos, armas não letais ganham destaque.
“Desde que a tropa ou quem vai empregá-lo saiba o que está fazendo, ele é extremamente eficiente. Imobiliza quem tem que ser imobilizado”, afirma Carlos Pierantoni, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Defesa.
As soluções para diminuir o uso de armas de fogo também estão cada vez mais criativas. A bala de uma pistola 10 milímetros é de borracha. A novidade é que o tiro pode ser dado a curta distância e não entra no corpo.
Outra arma foi desenvolvida a pedido da ONU, que empregou a munição na missão de paz no Timor Leste, na Ásia. “É uma bolsa de borracha, com um PO especial encapsulado dentro dessa bolsa. E quando impacta o corpo, ela expande e não penetra. Atua com poder de parada sem colocar em risco a integridade da pessoa”, explica Antônio Carlos Magalhães, diretor da empresa.
A bomba de gás lacrimogêneo passou a se chamar granada bailarina. Sabe por quê? Quando jogada no chão, faz movimentos aleatórios que impedem, por exemplo, que em um tumulto alguém a arremesse de volta contra a polícia.
O spray de pimenta, por exemplo, que começou a ser usado nos Estados Unidos na década de 1990 ganhou uma versão mais segura, 100% nacional. Antes ele existia apenas em aerossol. Quem estava perto do alvo também sentia os efeitos: ardência nos olhos e sensação de queimação na pele. Agora o jato de pimenta é direcionado, porque sai em forma de espuma ou gel.
Que tal um spray que lança uma espuma que gruda no rosto, dificulta a visão e gera um desconforto? Se, mesmo assim, o baderneiro ou criminoso fugir, ele poderá ser localizado pelo cheiro.
“Se ele entrar no metro ou em um ônibus, em qualquer lugar que ele vai se misturar na multidão, todo mundo sai de perto dele. O cheiro eu muito ruim, muito forte. É um odor repugnante à base de cebola”, destaca o presidente de empresa Agnaldo Coutinho.
O cidadão comum não pode comprar nem usar nenhum desses equipamentos, de acordo com um decreto federal. “Só quem pode usar são as forcas de segurança e agora recentemente as empresas e segurança privada para poder usar em agências, escolas e outras lugares onde haja pessoas”, diz o presidente de empresa Agnaldo Coutinho.

Fonte: G1 13/04/11

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